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A presença musical no Algarve oitocentista: Tomás de Aquino Lobo de Matos e Abreu e a sua actividade musical sacra da segunda metade do século XVIII
- Author(s):
- Rita Faleiro (see profile)
- Date:
- 2017
- Group(s):
- Music in Évora studies
- Subject(s):
- Musicology
- Item Type:
- Conference paper
- Conf. Title:
- I Congresso Internacional de História Local: Conceito, práticas e desafios na contemporaneidade
- Conf. Org.:
- Instituto de História Contemporânea
- Conf. Loc.:
- Centro Cultural de Cascais
- Conf. Date:
- 28 e 29 de Setembro de 2017
- Tag(s):
- 19th Century, local history, sacred music, Stile Concertato
- Permanent URL:
- http://dx.doi.org/10.17613/M66R5G
- Abstract:
- A segunda metade do século XVIII tem sido, em termos musicais, pouco estudada. Apesar de existirem já vários estudos relativamente à capital portuguesa, as realidades mais periféricas não têm sido alvo de estudos exaustivos. Importa então descentralizar o que se sabe sobre Lisboa, percebendo não apenas de que forma o resto do país reage às correntes estéticas que eram veiculadas, como também trazer alguma luz sobre as pessoas que contribuíram através da sua actividade profissional para que estas mesmas correntes e tendências estéticas fossem uma realidade noutros locais geográficos que não apenas os mais conhecidos. Neste período cronológico, Portugal vive uma época de italianização do gosto musical, tendência que começa já no início do século XVIII e se prolonga no tempo. São enviados bolseiros a Itália, e são contratados compositores e profissionais para o nosso país; dos nomes mais conhecidos, destacam-se a título de exemplo Domenico Scarlatti ou David Perez. No entanto, este gosto italianizado, veiculado primeiramente por estes grandes nomes da história da música, foi apropriado e utilizado por portugueses que são, até agora, pouco conhecidos pela comunidade científica e que se encontram ainda por estudar. É o caso do padre Tomás de Aquino Lobo de Matos e Abreu (1758-1808), mestre de coro do Seminário Episcopal de São José do Algarve e responsável pela Igreja de Santa Maria em Tavira, tendo desenvolvido actividade musical num contexto predominantemente local. Esta comunicação pretende dar a conhecer alguns aspectos da sua obra, enquadrando-a na corrente musical típica da música vigente em Portugal na segunda metade do século XVIII contribuindo assim para um melhor conhecimento da realidade musical algarvia no período cronológico em questão e das relações estabelecidas dentro desta área com o resto do país, criando assim uma geografia sonora descentralizada mas sob um denominador comum – o estilo concertado.
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- Published
- Last Updated:
- 6 years ago
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A presença musical no Algarve oitocentista: Tomás de Aquino Lobo de Matos e Abreu e a sua actividade musical sacra da segunda metade do século XVIII